quarta-feira, 31 de março de 2010

O Amor que quebra todas as Razões!

Falar de amor é uma coisa relativamente fácil. A palavra amor tem uma abrangência muito ampla, por exemplo: amo minha esposa, amo meus filhos, meus pais, meus livros, minha profissão, minha casa ou meu carro e por aí vai...

Mas na verdade, o amor de que quero falar é o verdadeiro amor cristão.
Quando Deus ditou a Moisés a Lei, entre centenas de instruções uma se destacou e ficou conhecida como a Lei Régia. Esta se encontra no livro de Levíticos capítulo 19, verso 18, que diz assim: "Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; amarás o teu próximo como a ti mesmo".
O próprio Jesus quando indagado por aquele jovem rico sobre o que poderia fazer de bom para alcançar a vida eterna , respondeu: "guarda os mandamentos" e enfatizou ainda "amarás a teu próximo como a ti mesmo", este episódio é narrado no Evangelho de Mateus no capítulo 19, versos de 17 a 19.
Mas desde a instituição da Lei mosaica até a vinda de Jesus, parece que os homens não entenderam este mandamento, ou se entenderam fizeram-se de desentendidos. Uma ou outra coisa. Fato é que o amor que Deus esperava dos homens não foi praticado.


A dificuldade dos discípulos e portanto de seus contemporâneos, em compreender a mensagem expressa na Lei Régia era tão grande que foi preciso que Jesus viesse à presença deles e os amasse para então reescrever aquela Lei de Deus. Na nova configuração então Jesus falou a seus discípulos que eles deveriam mirar-se em seu amor. Amor que naquele momento lhes estava sendo dado e os instruiu para que o aplicasse entre eles. Do mesmo modo, contextualizando esta porção da Palavra de Deus que acabamos de ler é que sabemos que seguindo nos passos de Jesus devemos amar o nosso próximo.
O verdadeiro amor cristão - Quais são suas principais características?
É um amor divino - Todo amor emana de Deus, assim aquele que não ama não conhece a Deus. Na Primeira Carta de João, no capítulo 4, verso 7, o apóstolo diz: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus".
O amor procede de Deus, portanto é um dom divino. E esta é uma outra das características a que nos referimos. O amor é um dom de Deus. Na verdade o amor é o maior dos dons de Deus, que nos é ofertado graciosamente.
O apóstolo Paulo, em uma das passagens mais belas de suas cartas, cita na Primeira Epístola aos Corintios, capítulo 13, a grandeza deste verdadeiro amor cristão, e termina assim no verso 13: "Agora pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor".
Outra característica do verdadeiro amor cristão que não podemos deixar de observar é que ele como vimos é um mandamento de Jesus Cristo. Ë preciso que entendamos definitivamente que este mandamento foi nos dado por Deus para ser cumprido.
Ora, não mal comparando, façamos um paralelo com estes sensores óticos espalhados nos cruzamentos pela cidade. Ao vê-los, lembramos que não podemos infringir a lei do trânsito e passar com o sinal fechado. E se o fizermos seremos multados.
Da mesma forma precisamos entender os mandamentos de Deus com clareza. Eles nos foram dados para serem cumpridos. E se não forem cumpridos seremos "infratores da lei" e consequentemente, então, seremos "multados". Como? Não sei, nem serei eu a profetizar coisas desagradáveis, mas é certo, que quando descumprimos este mandamento estamos desagradando ao nosso Deus.
Jesus, no Evangelho de João, no capítulo 13, verso 35, nos diz: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns com os outros".
O verdadeiro amor cristão nos conduz a refletir Jesus em nossas vidas, ao nosso próximo, e isto só é possível através do amor. Precisamos ser reconhecidos como discípulos de Jesus, precisamos refletir o amor de Jesus.
Reconhecer Jesus em nosso próximo dentro dos muros de nossa igreja é tarefa fácil. Afinal somos da mesma família. Professamos a mesma fé. Mas o verdadeiro amor cristão projeta-nos para fora dos muros e lá encontramos um outro mundo, muitas vezes imundo e carente de Jesus, portanto, mais do que nunca devemos deixar que este amor brilhe.
Assim como refletimos a Jesus através de seu amor, precisamos também reconhece-lo naquela sociedade de excluídos, como crentes comissionados por Jesus Cristo para sermos os portadores do Evangelho da Salvação

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